Não é que eu tenha esqueçido. É que eu nunca deixei de lembrar. E nas manhãs quando eu acordo ás 6 para ao colégio, é de você que eu me lembro. Quando eu passo a manteiga no pão me lembro que você pedia para que eu passasse bastante no teu. Porque você sempre foi exagerado. Exagerou na sua dose de sentimentos, e olha no que deu.
Não é que eu tenha esqueçido, mas eu tento não lembrar a cada segundo das 24 horas do meu dia. E trocar de rádio já não adianta mais porque a nossa música é a primeiro do meu celular. Ela está aqui no meu blog e ela toca como um botão replay na minha cabeça. E junto a ela se passa todo um filme.
Entro no carro e vou ao supermercado, e pela janela eu me lembro de como era divertido fazer compras com você. E daquela vez em que eu fiquei dentro do carrinho de compras. Eu queria conseguir acreditar que tudo acabou por uma determinada razão, mas eu não consigo. Todo o erro e a culpa pareçe cair sobre mim. Ou sobre você. Talvez eu tenha te amado apesar de tudo, ou por causa de tudo. Mas se foi um erro, que seja um erro passado. Mas se te amar foi um erro, foi o melhor erro que eu já cometi.
O fato de não podermos ficar juntos não significa que eu não te ame. Eu espero que um dia eu possa ouvir essa música sem me lembrar de você. Essa que está tocando agora enquanto eu escrevo. Essa, que a cada batida, sufoca meu coração. Que a cada palavra me tras na mente um sorriso diferente seu. Essa, que você costumava tocar no violão para mim.
Essa, essa música, que agora você deve estar tocando para outra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário