25/09/2013
Reflexão do dia: " Até que ponto o fator beleza importa ? "
Começo pela seguinte lógica: o que adianta a pessoa ser linda, mas você não ter orgulho e admiração por ela?
Não vamos ser hipócritas e dizer que beleza não importa, mas com o tempo aprendemos que as pessoas só precisam ser bonitas para nós, não para os outros. E o que é bonito pra ti, nem sempre é o que é bonito pra mim.
Esse padrão de beleza estipulado pela mídia não existe, não é a nossa realidade… Quantas de vocês namoram um Justin Timberlake ou quantos de nós namoram uma Megan Fox? Essas pessoas vivem para isso, repito não é a nossa realidade de meros mortais que botam mais batata palha ou queijo ralado para deixar uma comida “rotinesca” mais gostosa. Pelo menos a minha, claro. A gente idealiza, cria estereótipos, brinca, mas as coisas não são assim, a vida não é um filme e com o tempo você aprende que a real beleza só se mostra com certo tempo de convivência.
Nós temos mania de criar beleza. Criar moda. Tem que ser magra, tem que ter peito, tem que ter bunda. Sobrancelha bem feita. Tem que ter coxas definidas e não pode ter barriga. Tem que ter cabelo liso e loiro. Tem que ter cabelo longo e preto. Se não, não é beleza. Se não, não é bonita.
Ao pensarmos assim sempre esquecemos oque realmente achamos bonito de verdade, sem ter que seguir os padrões da sociedade. Aconteceu muito comigo, até que um dia eu me peguei comprando a camiseta de uma banda que nem se quer eu gostava. E também cortei com meu cabelo igual ao de todos. Igual ao que "todos achavam bonito". Mas aquilo estava errado. Eu não estava sendo eu.
Qualidades conquistam, mas quem disse que defeitos também não conquistam?
Tenho um fascínio por pessoas normais, pelo simples fato delas terem que trabalhar outros diferenciais para se destacar. Sem um estereótipo de beleza marcante, trabalho outras coisas que podem me fazer competir de igual com quem tem olhos verdes, abdômen definido e um Porsche na garagem. Brinquei na parte do Porsche.
Me recordo de uma vez ter saído com um garoto muito bonito (maravilhoso também serve) e de simplesmente não ter assunto. Eu simplesmente não conseguia falar sobre nada, comida, viagem, arte, música… O assunto começava e terminava com ele com a mesma cara de paisagem.
Nesse mesmo raciocínio de recordações, lembro quando cheguei num garoto que estava longe de ser o mais atraente da festa (usei um eufemismo aqui) e o papo rolou como rolo de papel higiênico em banheiro público de micareta (que comparação péssima Monica, sério). E eu ficava pensando: “Cara, não acredito que ele também conhece isso… Que animal!” e num ato de completa coragem disse: “E se por algum motivo louco me desse uma puta vontade de te beijar?”
Longe de mim estar dizendo que se você tem bunda ou peito não irá conseguir um relacionamento duradouro, só estou dizendo que esse não é o real motivo da sustentação do mesmo.
Inteligência, que palavra gostosa. Desculpa, mas isso beleza nenhuma traz. E no fundo é isso que todo mundo precisa, alguém para acrescentar, para conversar e divergir de opiniões, algo totalmente necessário para gerar aquela discussão sadia que todo relacionamento precisa. Não digo inteligência ao citar As leis da Física ou relembrar a fórmula de Bhaskara, mas sim de ter um papo gostoso, ter sua própria opinião formada e afins.
Como eu já disse num texto anterior (achei que seria válido repetir):
Você pode ser uma pessoa super charmosa, educada ou inteligente, mas se a outra pessoa não for equivalente não irá perceber o quão valiosa você é.
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