22/05/2015

O Parto



Sem nenhuma dúvida, o maior desespero de uma futura mamãe é pensar na hora do parto. Imaginar a dor, as contrações, quando será, onde será... Muitas das vezes nos sentimos assustadas na gravidez por ouvir comentários indevidos de outras mamães sobre o parto, mas vale lembrar que ninguém é igual a ninguém, cada parto é único, e não é porque fulana vomitou quando estava fazendo força que você também vai vomitar, e nem porque ciclana não tinha espaço para o parto normal que você também não terá. Varia muito.

Existem dois tipos de parto: o parto cirúrgico (a cesárea/cesariana) e o parto vaginal (ou natural).O parto natural pode ser realizado em posições variadas, como deitada, de cócoras ou utilizando uma cadeira de parto. Há também a possibilidade de ser realizado na água, em uma banheira apropriada. No parto vaginal, pode ou não haver corte na área vaginal, variando de acordo com o espaço e dilatação para a saída do bebê.

Nem sempre o parto normal é possível. Nesses casos, a cesariana é uma cirurgia decisiva para garantir a segurança da mãe e do bebê. A operação consiste em um corte na parede abdominal e no útero. O bebê é retirado através desta abertura, que é fechada com pontos. A cesárea é uma cirurgia e, por isso, a recuperação da mãe é mais lenta que a do parto normal, mas atualmente é considerado um procedimento bastante seguro.

No entanto, o melhor tipo de parto é aquele em que tanto a mãe quanto o bebê são submetidos às melhores condições possíveis. Por isso, o pré-natal é importante, pois fornece informações essenciais para ajudar o médico a decidir junto com o casal a opção de parto mais adequada para aquela gestante em particular e seu bebê.

Contrações


As contrações podem vim em tempo cronometrado, certinho, ou não. Comigo aconteceu de vim em 5 em 5 minutos, e depois, de eu tomar os remédios para segurar o bebê na barriga, elas pararam por umas 6 horas (período da tarde pra noite), e voltaram mais fortes, intensas e sem intervalos. Meu namorado avisou a enfermeira que eu já não estava mais aguentando, chorava, gritava, lutava contra os lençóis... E então depois de me examinarem, o remédio não tinha feito o efeito esperado e a dilatação havia aumentado, então era a hora do parto.

Eu me lembro de levantar desesperada, olhar para a incubadora ( sabendo que, depois de nascer, eu não poderia carregar o meu bebê no colo... A incubadora seria os primeiros braços que o receberia), rastejar pelo corredor e deitar na cama de parto. Médicos ao meu redor, estagiários assustados tentando tirar lição daquilo... E meu namorado do lado, segurando a minha mão. 
Depois de muita força, choro, e gritos, ele nasceu. A sensação foi de que uma bolsa gelatinosa e muito gelada havia saído, e o alívio que se sente depois que o bebê finalmente sai... É incrível. A dor para na hora. Depois, retiraram a placenta, que também doeu um pouco. Mas nada comparado...


As 3 fases do trabalho de parto:


O parto pode dividir-se em três fases distintas e não há uma regra para o tempo de duração de cada uma delas.

A duração de cada fase varia de mulher para mulher e, eventualmente, poderá ser mais breve em mulheres que já foram mães anteriormente pela maior facilidade de dilação da cérvix.
1ª fase do parto: dilatação do colo do útero
Esta é a fase mais longa do trabalho de parto. A cérvix começa a dilatar e a ficar mais fina preparando-se para passagem do bebé pelo canal de parto e o nascimento. Esta fase subdivide-se em duas fases que correspondem a diferentes momentos de dilatação do colo do útero: fase latente ou latente do trabalho de parto e fase ativa ou parto ativo.
2ª fase do parto: expulsão do bebê
Quando a cérvix está completamente dilatada (10 cm), o bebé segue pelo canal de parto, preparando-se para o nascimento. Nesta fase, vai necessitar de toda a sua energia e concentração para ajudar a trazer o seu bebé para a vida e fazer muita força! É natural que sinta vontade de “fazer força”. O seu médico ou parteira irão informá-la de quando é seguro começar a fazê-lo. Pratique a respiração para se manter calma e para sincronizar todas as ações do seu corpo com o objetivo de expulsar o bebé. A cada novo “empurrão”, o seu bebé desce mais um pouco pelo canal de parto, aproximando-se cada vez mais do exterior. Ao mesmo tempo que o seu útero se contrai, o bebé exerce pressão contra a pélvis, o que aumenta a sua vontade de fazer força. Ter uma atitude colaborante para com as indicações que lhe vão sendo transmitidas pela equipa médica é fundamental para tornar esta fase numa experiência o mais breve e positiva possível.
3ª fase do parto: dequitação (expulsão da placenta)
A etapa final do parto começa imediatamente após o nascimento do bebé e termina com a expulsão da placenta (dequitação da placenta) e membranas após o seu descolamento.
Após a expulsão, a equipa médica garante que não fica nenhum resíduo da gestação na cavidade uterina (partes da placenta ou das membranas) e no canal de parto e de que as hemorragias cessaram. Este processo poderá demorar entre 10 a 30 minutos. Antes de ter alta, será examinada para confirmação de que está tudo bem consigo, e que o seu corpo está a reagir positivamente e sem infeções.

A verdade é que não existe parto que não te faça sentir dor. (na cesária, não se sente dor na hora do corte devido a anestesia), mas dizem que depois as dores são muito fortes. 
As futuras mamães devem aceitar o tipo de parto que o seu médico lhe indicou e focar nele. Quando eu fui para a maternidade, ainda não tinha chegado á fase do pré-natal que é discutido o parto, mais eu também optaria(se eu tivesse condições adequadas), pelo parto normal. 

"A força que uma mulher faz na hora de um parto, é nada menos uma amostra grátis da força que ela tem para lidar com as dificuldades de se tornar uma bela mãe".







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